21 de setembro de 2010

O livro não lido



O fim não foi escrito...

Livro de palavras estranhas,
Ínfimo trabalho desconhecido.
Varre as folhas em desdém,
Rabisca no canto da página
O que os olhos não lêem.

Não foi lido!

Livro de sentido obscuro,
Instigante de tão absurdo.
Deixe-o sobre a cama
Onde as mãos não o tocam.


Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]

3 comentários:

  1. Um livro começa a ser escrito quando se há intenção para fazê-lo, mesmo que essa intenção seja nula...


    Beeeijo, cara amiga poeta.

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  2. O que os olhos não leem, não existe!

    Gostei tanto Francielly que estou colocando no Vidráguas, ok?

    Um beijo grande e estarei também anexando "quando devaneio em nosso rol de leituras, assim seguimos próximas e cruzando versos.

    Um beijo amigo

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  3. Leia depois o comentário que eu fiz em Vidráguas, onde está teu poema.

    Parabéns.

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