Cada carta em seu lugar,
Salas e quartos para arrumar.
Calma...
As cartas escorregam
Dos dedos da alma.
Vai se erguendo
E as dúvidas vão se entendendo
No castelo paredes acomodam,
Mas a que custo?
O visitante está chegando...
Um susto!
Um leve sopro da sua fala
Foi o suficiente,
Revela a fragilidade e abala
O meu castelo de cartas.
Francielly Caroba
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