23 de julho de 2011

Minhas mãos se calaram



Minhas mãos se calaram
De fato a promessa foi mantida
Meus dedos guardam os atos
Os fatos, as fitas, os atalhos...
E agora deles nada espalho
Silenciosa, vou-me contida...
De sorrisos secretos
De segredos discretos...
Apenas meus olhos agora falam
Na sombra destes olhares
Nada sobra
Apenas o brilho do anel...


Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]

10 de julho de 2011

Delírio alcoólico



Sorrisos estridentes,
zircônias trincam em
olhos transparentes
... rachaduras.
Doce delírio da cura
vidros, frascos
... álcool.
Tolhe a sensação
na inversão dos sentidos
... ausente.

Vasa em palavras
(saliva)
a fala falha, decalça.
Escorre o frenesi
(passional)
do crime perfeito.
Enxuga a alma
(arrasada)
rasa dos credos.

Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]