6 de setembro de 2010

Quem acende as estrelas


Veste a noite com prazer,
Espia as sombras antes de sair.
Mansa e sinuosa, acende as estrelas.

Toma nas mãos os sonhos,
Anda na calada do sono.
Noite é sinônimo de sensação...
Dedos que podem tocar o silêncio
Encantam-se com a vibração.

Sons surdos, cheiros cegos,
Tato mudo, olhos que falam...
Jorra da luz das estrelas
Ângulos e percepções,
Riscos e rabiscos,
Nuanças iridencentes...
O seu andar de bailarina
Ressoa, se apresenta e se confunde
Na forma mais simples,
A acústica batida do coração.


Francielly Caroba

[Direitos autorais reservados, lei 9.610 de 19/02/98]

2 comentários:

  1. Estrelas acesas com brilho de uma intensa inspiração.

    beeejos

    ResponderExcluir
  2. Francielly, depois de colocar um poema em Vidráguas e venho te ler e vejo que teus versos acendem a estrela nua que lá está.

    Que bom que os versos conVersam, assim iluminamos a Poesia.

    Um beijo carinhoso e obrigada por tua visita em Vidráguas, volta sempre.

    Carmen.

    ResponderExcluir