15 de janeiro de 2011

Vigésimo segundo


Esperando amanhecer,
Observando do ângulo sombrio
Pela vigésima segunda vez...

Sol de vidro que vem me acordar
De sonhos monocromáticos,
Inverno permanente de olhos transparentes...

E a sensação é sempre a mesma
Pela ausência de calor,
Fria luz de pouco
Ou nenhum sabor.

Luz oblíqua de contradição
Do suspiro que sonha ser grito...
Neste vigésimo segundo
Dia natimorto.


Francielly Caroba

Um comentário:

  1. Francielly!

    Havia comentado e lido já este poema e agora volto aqui e percebo que o comentário não chegou, deve ter trancado na curva de algum espaço... mas,gosto deste sol de vidro batendo em meu olhar, desperto contigo e te lendo seguimos rumo a mais versos sempre.

    Um beijo amigo e carinhoso e feliz 2011!

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