28 de janeiro de 2011

Morfina



Madeira morta em plena primavera,
Onírico findar do ardor
Rijo de nácar se espalha entre dedos,
Frenesi passional de vontade e medo.
Írrita morfina na corrente sanguínea
Nosciva ficção sedativa e cristalina,
Amargo naco da vida ferina.


Francielly Caroba

Um comentário:

  1. É, sublimas o pânico de um momento... triste dor, mas é assim a Poesia ela vem para nos despertar e abrir os olhos do que muitas vezes evitamos conVersar.

    Beijos Francielly e seguimos!!!

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