13 de outubro de 2010

Rosa célebre



Soam íntimas nas surdas conchas,
Estridentes lágrimas que rolam às rochas.
Gravam música pura e absoluta,
Uma vaga lembrança em forma voluta
Navega no mar de cegueiras...
Devaneando, a rosa defronte os espelhos,
Olha a ausência que deixou as corredeiras.

Motivo pelo qual o eco do cristal cessou.

Dorme silenciosa a sua beleza,
Agora sem saber prisioneira da tristeza.

Rosa célebre dos meus sonhos que desencantou.


Francielly Caroba

2 comentários:

  1. a alma de uma rosa desabrocha aqui.


    beeijos, menina poeta

    ResponderExcluir
  2. Que belo sono, que genial despertar... a Rosa mulher, a rosa poesia!

    Um beijo amigo.

    ResponderExcluir