20 de agosto de 2010

Tarde vermelha


A tarde vermelha
Rasgando os lençóis do dia
A árvore negra
Trazendo sombra doce

A escuridão nunca foi tão sedutora
A paz nunca foi tão mórbida
E serena.

A tarde ardente
Queimando meus ossos
A árvore incandescente
De frutos tão libertinos

Nas sobras encontro rostos
O mistério nunca foi tão evidente
E eminente.


Francielly Caroba

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