4 de agosto de 2010

Castelo de Cartas


Cada carta em seu lugar,
Salas e quartos para arrumar.
Calma...
As cartas escorregam
Dos dedos da alma.
Vai se erguendo
E as dúvidas vão se entendendo
No castelo paredes acomodam,
Mas a que custo?

O visitante está chegando...
Um susto!
Um leve sopro da sua fala
Foi o suficiente,
Revela a fragilidade e abala
O meu castelo de cartas.

Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]

2 comentários:

  1. O sopro é leve, mas abala a estrutura rsr


    beeeijos.

    ResponderExcluir
  2. É Francielly, castelos de cartas, revelam a insustentável leveza de nosso ser, arquitetamos, organizamos e num breve vento tudo pode ruir... por sorte, temos a poesia que dia a dia nos reconstrói.

    Um beijo, obrigada pela visita em Vidráguas, e sigamos cruzando os versos!!!

    ResponderExcluir