2 de novembro de 2018

Folha seca




E as vozes na minha mente se calaram,
O silêncio reina entre as rachaduras, por fim...
Que assim, dormentes, os devaneios permaneçam.

É nessa quietude que eu queria me encontrar?
Que vazio é esse que ainda insiste em me machucar?
Eu sou aquela criatura que nasceu para caçar?

Procuro perguntas a cada resposta, busco demônios em meus anjos...

Afinal, poeta de coração silencioso, morre folha seca sem palavras.




Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]

Nenhum comentário:

Postar um comentário