15 de outubro de 2016

Calmaria




E na calmaria destes ventos
A tempestade se guarda no silêncio.
No leve caminhar do dia
O caos aguarda o momento.
É possível perder tempo,
Se nunca o tivemos entre os dedos?
E na calmaria desta maré
Barcos jazem náufragos há tempos.
Na espuma das conchas
A palma do mar estapeia as rochas.
É normal ser seduzido
E depois se ver afogar nesta sensação...
E na calmaria aparente do autor
Sentimentos lhe rasgam o coração.
O que é oculto ao olhar
Veste-se com palavras,
Para que, pelo menos, neste momento
Seja perceptível como esta calmaria.




Francielly Caroba
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