24 de novembro de 2015

Torno




Quando fecho os olhos
Torno a cair
E sentir
O oco das pessoas

As criaturas que berram
Para si mesmas
A contradição dos seus medos

Aquelas que invocam luzes
Que já são suas
E estão, apenas, à deriva

Quando fecho os olhos
Torno à escuridão
E caio
No mar de devaneios

Aquele, do qual, eu
Jamais
Devia ter emergido



Francielly Caroba
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