13 de setembro de 2013

A tempestade em um copo



Meus olhos vêem o infinito...

Os meus sentidos tinham
Me abandonado para morrer
Sobre um declínio
Deixando as amarras desatarem

Tente conter a tempestade em um copo
Eu fui surpreendida
Com uma luz acesa em meu sono

Meu sonho
Feito de fôlego e pele
Não durou apenas um segundo

Todo esse tempo sem coração
E ninguém nunca reparou
Confundindo satélites com estrelas

Estou acordando das cinzas
E exorcizando meu vazio
Venha e deite-se ao meu lado



Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]

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