1 de agosto de 2013

Nó corrediço



Acordar pela manhã
Olhar o sol sem querer levantar.
Por os pés no chão
Sentir frio e alguma coisa faltar.

Sem saber aonde ir
Tropeçando em quem me seduzir.
Perdendo-me por vontade,
Volúpia com falsa identidade.

Aqueles que devoram meu tempo
Tendo sem saber meu consentimento,
Ficam presos na teia de desejo,
Entorpecidos com meu encantamento.

Mas isso não vai durar.
O jarro escorrega vai se rachar,
Quase sempre ele quebra.

O nó corrediço se solta
E eu estou de volta,
Na busca por outra vítima.


Francielly Caroba
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