5 de fevereiro de 2011

Chamado



O medo me seguiu pelos corredores,
Desenhados nas paredes
Parecem vivos,
Vigiam-me.
Sempre sozinho,
Sempre perdido,
Confuso, com frio...
Tem alguém aí?
Batendo em portas trancadas,
Janelas sempre embaçadas
Parecem mortas,
Chamam-me.
Sempre chorando,
Sempre gritando,
Transtornado, com medo...
Desculpe-me, não queria te acordar.


Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]

2 comentários:

  1. Hey, quase um conto habitando o medo nos corredores da vida... que coisa este sentir, nos faz percorrer o vazio até esbarrarmos em alguma esquina, deparar-nos com o sr. medo, para fugir em palavras e versos.

    Um beijo grande, boa semana!!

    carmen.

    ResponderExcluir