23 de dezembro de 2010

Amarras


Eu tento dormir,
Mas o sono não vem.
O quarto me vigia,
Mantem-me viva
Entre paredes,
Concreto...
Carne...
Pele.

Eu tento fugir,
Mas a mente não permite.
As amarras se apertam,
Prendem-me aos tormentos
Com panos,
Cordas...
Sangue...
Sentimento.


Francielly Caroba

Um comentário:

  1. Querida Francielly, que as amarras se libertem, e que 2011 siga nos cruzando em versos, carinho e sempre poesia.

    Um Feliz Natal a ti e todos teus amores e obrigada por existires em minha vida.

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