O seu olhar está se esquivando pelas ruas...
Que mãos tremulas são as suas.
Eu sei ler seus sinais...
Preciso dizer algo mais?
Fazer o que se a sua voz te acusa,
Para mentir precisa ter postura.
Ser uma pedra de gelo ajuda,
Levada pela corrente de frio
A palavra sai nua e crua.
Sério que você ainda acredita em mim?
Francielly Caroba
[Direitos autorais reservados lei 9.610 de 19/02/98]
Aos poucos as revelações que, pela voz nunca seriam ditas, aparecem diante a poesias como esta.
ResponderExcluirDe estilo misterioso e inquieto.
Mistura-se o belo e o cru de um período "grunge" e de sentidos ainda pouco explicitados...
Mantem-se ótima em seu silêncio gritado por devaneios em versos, a controvérsia que opõe: os dizeres de um mudo.
Fracielly! sigo te lendo e como acredito que os versos conVersem, colo aqui um poema meu para seguirmos conversando!!
ResponderExcluirSombras da esquina
Homem de sombras...
Esquivas memórias
Sem teus amores oblíquos
Engaveto meu sofrer
Deito meus sentimentos
E não busco qualquer esquina
Nem cato teu retrato
Esquecida Imagem.
Homem da esquina...
Ligeira sombra
Sem tua presença
Dobrei meus sonhos
Assombro-me
E não lapido qualquer falso cristal.
Um beijo e seguimos, parabéns pela tua poesia.
Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br